Dizem que o amor verdadeiro resiste ao tempo. E que os grandes amores não são aqueles de filmes ou novelas, mas os que enfrentam a vida real com paciência, fé e entrega. Na historia de hoje , essa verdade tem nomes: Sebastião e Maria do Carmo. Ele, hoje com 82 anos. Ela, com 79. Juntos há mais de 58 anos — e ainda de mãos dadas como no primeiro dia.
A história deles começou em uma praça, com um olhar tímido e um bilhete escondido entre as páginas de um livro. Ela estudava para ser professora. Ele trabalhava na lavoura, mas sonhava em ser mecânico. O amor floresceu aos poucos, com serenatas, cartas escritas à mão e caminhadas ao entardecer. “Foi um amor de alma, desses que a gente sente sem entender muito bem”, conta Maria do Carmo, com os olhos marejados.
Casaram-se em 1966, tiveram quatro filhos e enfrentaram juntos momentos difíceis: doença, desemprego, perda de familiares. Mas nunca desistiram um do outro. “Às vezes, tudo o que a gente tinha era o amor”, diz Sebastião. “E ele era suficiente.”
Durante a pandemia, Maria ficou internada por 12 dias. Sebastião não pôde vê-la, mas ia todos os dias até a porta do hospital e deixava um bilhete com a enfermeira: “Estou aqui, meu amor. Quando você sair, a gente volta a ver o pôr do sol.”
Ela saiu. E voltou para os braços dele. “Depois disso, nunca mais dormimos separados nem um só dia.”
Hoje, eles ainda passeiam pelo bairro de braços dados. Ela cuida das plantas. Ele faz café e escreve bilhetes — sempre assinando com um coração desenhado no canto.
No Dia dos Namorados, a Equipe FORTE EXPRESSÃO celebra as histórias que tocam, transformam e inspiram. Histórias como a de Sebastião e Maria, que mostram que o amor não se mede por presentes, mas pela presença.
Porque o verdadeiro amor…
É aquele que cuida, permanece e floresce. Mesmo quando tudo parece difícil.
Mesmo com o tempo.
Mesmo em silêncio.
Feliz Dia dos Namorados!
Com carinho,
Equipe FORTE EXPRESSÃO